Quando era garota, ouvi um pastor contar a história de um vovozinho evangélico que sempre dizia para o netinho dele que cristão de verdade não sai por aí mostrando os dentes.
— Crente que é crente anda sempre sério, meu filho. Risada é coisa de mundano! – ele falava.
E o menino ficou com aquilo na cabeça.
Um dia, os dois estavam indo juntos para a igreja e passaram perto de um burro velho, todo empesteado, cara de coitado, mais morto que vivo. A aparência do pobre animal chamou a atenção do menino. Ele se virou para o avô e comentou:
— Vô, esse burro aí deve ser crente, né? Olha só a cara dele!
Achei engraçada essa história e nunca mais a esqueci. O pastor já nem me lembro quem era, mas a lição que queria ensinar, acho que aprendi.
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